terça-feira, 29 de março de 2011

Lula pede uma nova governação mundial com uma ordem econónica internacional menos desigual

O ex-presidente brasileiro aponta a reforma do sistemo financeiro internacional, o combate às violações dos direitos humanos e garantir o crescimento économico com distribuição de rendimentos como caminho para uma nova governação mundial.
O mundo não pode tolerar a violência contra as pessoas, a violação de seus direitos vitais inscritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos proclamada pelas Nações Unidas em 1948", referiu Lula da Silva.
Segundo o ex-presidente brasileiro, esta declaração, passados tantos anos, ainda não é respeitada em diversos lugares do mundo e os seus preceitos somente se tornarão realidade "se houver uma ação corajosa e continua dos organismos multilaterais, da sociedade civil" e das suas vítimas.

Luiz Inácio Lula da Silva fez estas considerações durante o seu discurso na entrega do Prémio Norte-Sul, que lhe foi atribuído esta terça-feira, na Assembleia da República, sendo laureada também Louise Arbour.

"O mundo não pode tolerar a violência contra as pessoas, a violação de seus direitos vitais inscritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pelas Nações Unidas em 1948", referiu Lula da Silva.

Para que esta nova governação mundial aconteça, disse, é necessário a reforma da ONU e do Conselho de Segurança, que este seja mais representativo, refletindo a realidade do século XXI.

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